sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O CRIME: DA PRIVATIZAÇÃO DAS ÁGUAS !

A PRIVATIZAÇÃO DAS ÁGUAS É CRIME PÚBLICO CONTRA A ECONOMIA PORTUGUESA COMO O FOI JÁ A PRIVATIZAÇÃO DA GALP!
Vejamos primeiro as consequências da privatização da GALP.
A GALP está já maioritariamente nas mãos de capital estrangeiro (angolano e italiano).
Quais os benefícios da privatização da GALP para o país e para o povo português?
Nenhuns. Só prejuízos. Os benefícios foram todos para o capital privado que iniciou uma espiral de subida dos preços em benefício próprio (lucros mais que especulativos), sendo os investimentos efectuados pela GALP pagos essencialmente pelo bolso dos consumidores e à custa do estrangulamento da economia.
Que acontece quando a GALP (que juntamente com as outras Companhias Petrolíferas formam um Oligopólio -ou seja três empresas dominam o mercado português, e ainda têm a lata de falar numa autoridade da concorrência como se fosse possível haver concorrência com oligopólio!) sobe os preços?
Por arrasto sobem todos os preços dos outros produtos: o transporte fica mais caro e logo todos os outros produtores e distribuidores vão fazer subir os preços.
Ou seja, a subida (incessante -quando descem por exemplo 2 cêntimos, a Galp já tomou a precaução de antes os subir artificialmente mais 3 centimos) dos preços dos combustíveis comporta-se como um segundo IVA: reflete-se no aumento de todos os preços com a agravante de atingir por igual os produtos alimentares.
Quando o euro sobe, os combustíveis deviam descer, pois são comprados com base no dólar, mas continuam a subir; quando o euro desce, logo os preços dos combustíveis sobem com a desculpa que o dólar ficou mais caro.
Podemos dizer sem exagero que se os combustíveis não tivessem sido privatizados, estariam pelo menos com menos 40% do preço actual, e a economia estaria menos estrangulada (estaria mesmo a crescer) e os portugueses viveriam muito melhor do que vivem actualmente.
Então foi um crime público a privatização da GALP, já que os seus accionistas privados praticam preços de oligopólio, exagerados, sem qualquer controlo do Governo Português, prejudicando toda a economia,(os custos de combustíveis em muitas empresas são já o maior custo de produção, ultrapassando os custos do trabalho, e são uma das principais razões para essas empresas irem à falência!) agravando o desemprego, e gerando difíceis condições de vida a todos os portugueses que vivem do seu trabalho.
Solução: o Governo tem de controlar os preços dos combustíveis, e se isso não é possível, então que o povo exija um referendo para a EXPROPRIAÇÂO PÚBLICA DA GALP A CUSTO ZERO , e quanto mais cedo melhor (os accionistas privados da GALP estão fartos de encher os seus bolsos com biliões de euros retirados dos bolsos dos portugueses e da economia, e não merecem qualquer indemnização)!
Tudo o que foi dito em relação aos combustíveis é válido e análogo ao que se passaria com as ÁGUAS, SE FOSSEM ENTREGUES AO CAPITAL PRIVADO.
Com a privatização das águas, passaríamos a ter três IVAS: o IVA imposto; o IVA subida do preço dos combustíveis e o IVA subida do preço das águas!
Todos esses IVAs iriam contribuir para subir o preço de todos os produtos, para agravar a crise da procura da economia (pois reduzem o poder de compra dos consumidores), iriam fazer disparar ainda mais o desemprego, e isso tudo só para meia dúzia de accionistas encherem os bolsos com biliões de euros de lucros à custa do povo português, como já acontece no caso dos combustíveis.
POR ISSO EXIJA-SE, ANTES QUE SEJA TARDE (POIS PASSOS COELHO TEM PRESSA EM ENTREGAR AS ÁGUAS AO CAPITAL PRIVADO -porque será? ) UM REFERENDO PARA A PRIVATIZAÇÃO DAS ÁGUAS.
As águas são um produto natural integrante da soberania nacional, e não devem ser postas nas mãos gananciosas de accionistas privados, ainda por cima com a agravante de gerar imediatamente preços de monopólio, como já acontece no caso dos combustíveis!

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