sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CORRUPÇÃO - A NECESSIDADE IMPERIOSA DO CONTROLO PELOS CIDADÃOS DO EXERCÍCIO DO PODER POLÍTICO!

           I - A necessidade da democracia directa e participada (DDP) adentro dos partidos

De uma forma geral os partidos políticos têm belos programas, mesmo os ditos tradicionais ..., embora necessitem obviamente, esses programas, de serem aperfeiçoados!
A praxis política dos militantes lideres e aspirantes a lideres desses partidos é que tem deixado muito a desejar, e isso prende-se com a aspiração ao poder, não para servir o "bem comum", mas para exaltar os egoísmos  (os egos) individuais ... e isso leva (tem levado) invariavelmente à corrupção intra-partidária, como forma de conseguirem esses lugares de liderança que dão acesso aos lugares de poder.
A natureza humana é assim mesmo, e o que se torna fundamental é dotar os partidos políticos em geral (tradicionais ou não, do arco do poder ou não) de medidas de controlo do próprio exercício da liderança, ou seja, a democracia directa e participada deve mesmo começar adentro dos próprios partidos políticos.
Dessa forma, a corrupção intra-partidária (as "panelinhas" do amiguismo de circunstãncia, visando o controlo do partido) deixa de ser viável (pelo menos como prática sistemática) permitindo a afirmação dos valores defendidos pelo programa partidário, os quais em geral são positivos.
Se a democracia directa e participada tiver lugar na vida intra partidária, isso facilitará a democracia directa e participada ao nível do país, e os poderes pós-eleitorais de impugnação e de participação na vida pública surgirão como prática normal e indissociável da ética e transparência política dos governantes (os quais sabem que são efectivamente controlados, e daí a sua vocação do poder, virar para o exercício do mesmo a favor do bem comum, e não para satisfazer interesses particulares quer individuais, quer de interesses económicos que se vão instalando na partidocracia de "elite".
A partir daí (da democracia directa e participada) a diferença entre os partidos políticos será afirmada pelos valores éticos que os orientam, mais humanistas uns, mais universais outros, mas sempre orientados (que remédio pois são controlados pelos eleitores) para o bem comum da comunidade em causa.  


             II - Demonstração da  necessidade da DDP -o casodo PSD / Madeira.

Da ilha das bananeiras, onde reina o REI Jardim?
Ao que consta, nessa ilha não falta alcatrão!
De tanto investir em obras, já ultrapassou o Pilim,
E o défice das bananeiras, tornou-se um buracão!


Os madeirenses, no homem devem ter mão!
Ele diz que não para, e novas obras vai fazer!
Jardim diz-se amigo da Madeira, mas gosta é do betão,
E com tanta obra sem parar, manda-nos a todos cozer!

O Passos Coelho, Jardim já pôs enrascado!
Queria ir à Madeira e ao amigão o braço dar,
Mas  Jardim só pensa em cimento armado,
E Passos Coelho por cá ficou e não foi arejar.

Cavaco Silva, também embasbacado ficou,
E como alternativa foi até aos Açores,
Lindas ilhas, sua turista esposa exclamou!
E Cavaco a rir com César, mesmo sem amores!  

Mas o buraco da Madeira, não para de aumentar,
Jardim não quer saber e leva tudo na brincadeira,
Quem trabalha,  jà  espera mais impostos pagar,
E Jardim  esconde-se nas folhas da bananeira!

Até a TROIKA, protestou contra tanta inércia!
E sem rodeios disse: que acabe essa brincadeira,
Para doidinhos ficarmos,  basta-nos a Grécia!
Chamem a Inquisição, ponham esse Jardim na fogueira!  

Na fogueira estão os trabalhadores e os reformados!
O Governo não lhes dá descanso, até a economia afundar!
Espeta-lhes o IRS, o IVA, e como o touro são torturados,
Economia no fundo, mais desemprego e as PME a chiar!

Para fazer buracos na Madeira, não é preciso a CIMPOR,
Já lá têm um Rei demolidor, que bem grandes os faz!
Põe as finanças de pernas para o ar e em torpor,
E a República venera a Madeira,  e aos seus pés Jaz!

Triste a sina dos portugueses, pelos políticos fustigados
Prometem uma coisa e o contrário no Governo se põem a fazer!
Os seus amigos enriquecem, e todos ficamos abananados,
Como é possível, estes corruptos porem-se o país  a cozer?

Estamos numa república das bananas sem ética e sem lei,
Qualquer cantor pimba  consegue o povinho conquistar,
Da república torna-se senhor, e a ele próprio se chama Rei,
E a Nau Catrineta flutua em águas turvas e não para de afundar!

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