quinta-feira, 17 de maio de 2012

SÓ VOTAREMOS NOS PARTIDOS QUE NOS GARANTIREM LEIS QUE NOS PERMITAM CONTROLAR OS GOVERNANTES FUTUROS!

Os eleitores em plena campanha eleitoral são bombardeados, por todos os partidos, por uma fraseologia , destinada a entorpecer (adormecer, hipnotizar) o seu raciocínio e capacidade de decisão. Entre essas frases ditadas com o objectivo de ficarem no ouvido do eleitor, mas sem que o eleitor saiba no que vão redundar, nem tenha a mínima garantia de que vão ser perfilhadas no pós-eleições, figuram por exemplo: fraternidade, liberdade, justiça social, ...
E claro há também as palavras utilizadas com a ideia de traduzirem objectivos concretos a favor dos eleitores em geral (por exemplo: não à subida de impostos ...) que os candidatos a "eleitos" apregoam, mas cuja efectividade  os eleitores não controlam minimamente e geralmente os "eleitos" fazem precisamente o contrário.  



A natureza humana é o que é, e o "sistema" tende a cilindrar o cidadão conformista. Temos por isso 
 de saber construir uma democracia participada, mas participada mesmo, pelos eleitores, na qual os eleitores não se limitam a assinar "cartas de amor"de boas intenções dos políticos.


Temos de exigir operacionalidade efectiva das "iniciativas legislativas dos cidadãos"; dos referendos vinculativos, promovidos pelos eleitores (altere-se a CRP se necessário); do poder de impugnação das decisões públicas dos governantes que põem em causa o interesse geral e o bem comum, ...


Se os eleitores tiverem efectivo poder de controlo sobre os políticos eleitos (mas têm de lutar por ele e a melhor altura é na campanha eleitoral) estes não se atrevem a ser aldabrões (exemplos: Barroso com Manuel Ferreira Leite: o caso do choque fiscal, que mal tomaram o poder dos eleitores os massacraram com impostos; o caso recente deste aldrabão mor chamado Passos Coelho; ...


Por isso a palavra de ordem dos eleitores não pode ser continuar a ser o "enganadinho" pelos políticos vendedores da banha da cobra: os eleitores têm de reivindicar poderes concretos para controlar esses políticos que vêm já com "um programa" das empresas em que são "jagunços" do grande capital...




Como nos diz Guto Lopes, "é complicado ser cidadão de um país e ver que seja qual for a nossa acção, esta não possui valor, porque existem formas de hierarquia que se encontram fixas de estruturadas de tal forma dentro de um sistema rígido para alguns e flexível para outros. Sinceramente? As pessoas deixaram de se expressar à vontade, e dizem unicamente frases com palavras bonitas, e colocam posts com frases de grandes pensadores, e na maior parte das vezes nem compreendem o significado exacto dessas palavras além do significado imediato. Preferem falar do mundano a discutir o que interessa. Sinceramente? não me sinto representado, nunca senti. Em termos políticos penso que o povo, sendo o elemento mais poderoso, é o mais impotente. Impotente para tudo, até para discutir sem medos e expressar-se de forma clara, dizer o que pensa do sistema político e dos políticos e classes elitistas (ditas elitistas, ás vezes vejo cada porcaria e vazio em algumas dessas mentes elitistas, que fico a pensar como se podem dizer de elite...enfim).  E isso é triste e denota uma grande falta de sentido patriótico, de civilidade, de interesse no que é de todos. Porque carissimos, Portugal, não é dos políticos, e penso que custa muito ainda perceber isto aos portugueses...Portugal é dos portugueses...DE TODOS...NÓS SOMOS PORTUGAL....TODOS NÓS...".(Guto Lopes).




Se a acção dos eleitores é destituída de operacionalidade concreta (se está esvasiada de poder efectivo) os "eleitos" abusam do poder, praticam alegremente a corrupção à mesa do orçamento e servem-se à vontade a eles próprios e aos seus "verdadeiros" patrões que estão nas grandes empresas públicas e privadas. Como referido por Rosário Gomes  "os partidos o que querem é militantes...muitos e sem qualquer formação cívica.Assim,quando são eleitos,defendem os interesses do partido,em primeiro lugar...e quem vota fica sempre no lugar do "mexilhão".




Ora no caso concreto do Governo actual, Passos Coelho ainda não se apercebeu que nós eleitores sabemos perfeitamente que o governo nos está a vender "banha da cobra" quando adoptando a postura  de "cão amestrado" da austeridade cega da Merkel, está a conduzir o país á ruína: PME e famílias na insolvência, desemprego sempre a subir. Ao invés de reconhecer o seu erro e mudar de política, comporta-se como um cãozinho obediente de Merkel, e então FAZ DE CONTA que é inocente: inventa uma sociedade portuguesa tipo Dinamarca, na qual um desempregado não tem problemas, pois logo tem um outro emprego à sua espera, para além de ganhar 4 vezes mais que um trabalhador português! Pois Passos Coelho Portugal até poderia ser uma "Dinamarca", mas não é por que os milhares de milhões que são transferidos do orçamento para o BPN, para os défices ocultos, para as PPP, para as EDP, são tapados pelos elevados impostos que nós temos de pagar e pela espoliação dos nossos rendimentos de trabalho.



E enquanto essa corrupção continuar, e continuará enquanto não tivermos uma democracia a sério em vez da cleptocracia actual, o nosso país não oferece oportunidades aos trabalhadores e jovens dsempregados: oferece-lhes apenas a possibilidade de uma mísera vida económico-social ou em alternativa a emigração! E os "eleitos" actuais fartam-se de inventar e  isso mesmo sabendo que já não acreditamos nessas farsas, ..., mas sabem é que estamos impotentes para os travarmos, e ainda por cima têm os "media" ao seu serviço de impostura generalisada.





Por isso a Cristina Jesus refere que  " muitos portugueses não têm, nem tiveram outra alternativa e infelizmente estão a passar verdadeiras dificuldades!! Quanto ao Sr. Primeiro Ministro não foi com o meu voto que ele alcançou o poder de dizer e fazer tantas barbaridades, quanto ao individuo está mais para reptil com sangue completamente gelado que para coelho!! Mas acredito que ocupe um lugar de poder por pouco tempo"!!




E Ana Carla Santos refere também que "só não percebo porque razão Passos Coelho ainda é Primeiro Ministro, se estar no desemprego é bom, porque não muda de vida também? Temos que nos pôr no lugar dos desempregados e procurar emprego para podermos perceber em que país vivemos realmente e qual a situação económica das empresas. Só não percebo porque razão Passos Coelho ainda é Primeiro Ministro, se estar no desemprego é bom, porque não muda de vida também? Temos que nos pôr no lugar dos desempregados e procurar emprego para podermos perceber em que país vivemos realmente e qual a situação económica das empresas. 




Portanto caras amigas e amigos, o que necessitamos não é de partidos "muito bonzinhos" nas campanhas eleitorais, mas que apenas querem iludir os eleitores, necessitamos sim  de partidos que assumam as suas responsabilidades efectivas para com o estabelecimento de poderes concretos dos eleitores para participarem e controlarem efectivamente as decisões públicas dos "eleitos".Temos de em plena campanha eleitoral exigir direitos efectivos de participação, condução e controlo da vida pública, e temos de fazer saber aos partidos que apenas estamos dispostos a votar naqueles que se comprometerem com medidas eleitorais concretas, com assinatura reconhecida no notário, que estabeleçam esses poderes concretos aos eleitores, por forma a acabarmos definitivamente com a Corrupção em larga escala dos "eleitos", e para obrigarmos efectivamente (e só o conseguiremos se tivermos leis que nos conferem esse poder) os eleitos a conduzirem a sociedade no interesse geral e no bem comum.









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