sexta-feira, 25 de maio de 2012

TONTERIAS DO QUIXOTE COELHO E DO SEU ESCUDEIRO GASPARZINHO!

Vejamos apenas duas das situações anedóticas defendidas por este 1º ministro ilusionista:

1- A questão do equilíbrio orçamental:

Na sequência da crise do Subprime dos EUA, todos os estados da UE subiram os seus défices orçamentais da casa dos 3% para a casa dos 9%. Portugal não foi excepção . Os gastos orçamentais foram até incentivados pela própria Alemanha, como forma de evitar uma perigosa recessão económica.

Mas quando os estados da UE começaram a orientar a sua política económica para reequilibrar os seus défices orçamentais, a Srª Merkel, aliada a Sarkozi e com o apoio do sempre subserviente Barroso, exigiu, a esses estados "reequilíbrio orçamental já"!

Tal imposição unilateral da Merkel-Sarkozi-Barroso só podia ser conseguida com severas políticas de austeridade, as quais implicavam deliberadamente uma grave recessão económica nesses países (todos do Sul da Europa), já que esse reequilíbrio passava pela forte redução do poder de compra dessas populações, ou seja enormes dificuldades de venda das PME (do mercado interno) que começaram a cair às centenas por dia na insolvência. Como consequência o desemprego disparou em flecha e as famílias ficaram na miséria: sem casa, sem poderem pagar os estudos dos filhos, obrigadas a entregar os filhos na segurança social, e a recorrerem até ao suicídio.

Pois Passos Coelho enfiou totalmente a carapuça, armou-se em mais mau que os maus da fita, e começou a disparar: equilíbrio orçamental já, custe o que custar  (ao povo português claro!). 

Claro que António José Seguro aproveitou-se desta inteligência  intestinal de Passos Coelho, e começou a reclamar uma austeridade inteligente, isto é que tivesse em linha de conta a situação das PME, das famílias e do desemprego. A única forma de conseguir essa moderação seria apostar no reequilíbrio das contas públicas "não absolutamente Já" (como exigido pelos imbecis Merkel, Sarkozi e Barroso, e aceite sem reservas por Passos Coelho), mas apostando no corte das gorduras do estado ao mesmo tempo que se cuidava de assegurar crédito às PME e de garantir um poder de compra razoável às populações, não subindo o IVA dos produtos alimentares e da restauração por um lado, e não espoliando os rendimentos dos trabalhadores e reformados.

2- A questão da dívida soberana

Um dos maiores problemas da dívida soberana é a sua pesadíssima carga de juros, implicada pelo facto de a Alemanha  teimosamente impedir o financiamento direto do BCE aos Estados da Zona Euro e de não permitir as euro-obrigações. Só dessa forma seria possível reduzir a carga usurária da dívida soberana.

Pois bem a inteligência intestinal de Passos Coelho levou-o a defender precisamente o contrário do que era necessário fazer. Rendido à beleza ideológica de Merkel, que ambicionava com a sua tirania e chantagem financeira colonizar os países periféricos, Passos Coelho começou a defender que tínhamos de pagar tudo, e já, incluindo os elevadíssimos juros que nos são impostos pela burrice nazi extrema da Srª Merkel. 

Resultado estamos com uma grave recessão económica, com falências em série de PME e de famílias da classe média, e com o desemprego a bater todos os recordes! Simultâneamente temos uma dívida soberana a crescer devido à pesada carga dos elevados juros a pagar (porque não há financiamento direto do BCE a 1% nem euro-obrigações com taxas mais baixas, tudo fruto da tonteria de Passos Coelho, que decidiu ser macaquinho de imitação de Merkel!).

Mais uma vez António José Seguro, cilindrou a inteligência intestinal de Passos Coelho, e começou a reivindicar um papel financiador do BCE e os chamados eurobonds, para ser possível combater a crise da dívida soberana.

Com a eleição de Hollande como Presidente da França, a birra nazi da Srª Merkel foi posta a nu, assim como a subserviencia de Barroso-Sarkozi.

 Passos Coelho parece demonstrar grande dificuldade de oxigenar o seu cérebro o qual teimosamente persiste em querer alojar-se nos intestinos, e apesar das centenas de insolvências de PME e de famílias  portuguesas, e do forte desemprego provocados por esta política intestinal de empobrecimento do país e do povo português, e custe o que custar, lá vai continuando a sua aventura quixotesca, cego  de raiva contra os reformados e jovens desempregados, pela simples razão de se atreverem a existir.

Sejamos justos, nessa sua cavalgada quixotesca contra o país e contra o povo português , Passos Coelho  é acompanhado pelo seu fiel escudeiro Gasparzinho, o qual estagiou na alta cavalaria monetarista, e como tal está habituado a ignorar a variável humana (insolvência de PME, de famílias, o elevado desemprego, os suicídios, ... , tudo coisas terríveis diz o Gasparzinho,  mas logo acrescenta que não fazem parte do seu modelo modelo financista, e como tal são mesmo de ignorar!!!!). Para o Gasparzinho a coisa funciona mais ou menos assim: "considerando que as pessoas não têm importância alguma, ..., o meu modelo bate certo" !

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