quarta-feira, 11 de julho de 2012

ATÉ QUANDO VAI DURAR O PODER FEUDAL DA ORDEM DOS MÉDICOS ?

O poder feudal da Ordem dos Médicos deve ser vergado por forma a dar espaço às outras Ordens  de especialistas da Saúde, como seja o caso mais evidente dos Enfermeiros  Licenciados!
O título pode parecer exagerado, mas de facto não o é. Vejamos:
- Como justificar o monopólio dos médicos para a prescrição dos medicamentos?
- Os enfermeiro tiram a sua licenciatura, com bastantes disciplinas comuns à licenciatura dos médicos, e não podem nem prescrever medicamentos para uma gripe, porquê?
- E por que não podem os enfermeiros  sequer  receber os doentes, consulta-los, e encaminha-los para análises clínicas sempre que seja o caso adequado?
- Se nós sem qualquer especialidade médica sabemos ler os resultados de qualquer análise clínica, por que não o podem fazer os enfermeiros, que têm licenciatura e mestrados? Por que carga de água tem de ser um médico a ler essas análises, e depois encaminhar o doente para médicos especialistas? Os enfermeiros não saberão dar conta dessas rotinas?


A Ordem dos Médicos tem usado em demasia o seu poder corporativista para favorecer em demasia os seus membros! Até no número de alunos admitidos aos cursos universitários de Medicina, a Ordem mete o bedelho, por forma a assegurar que haja sempre menos médicos que os necessários!
Para o bem do SNS é necessário dar as competências normais aos enfermeiros, de acordo com a sua formação universitária. Os Enfermeiros não podem ser tratados pelos médicos como "sopeiras", pois têm igual nível de estudos e  competências mínimas adequadas à consulta e prescrição de medicamentos aos doentes normais.
Este poder feudal da Ordem dos Médicos, afunila os Centros de Saúde, impedindo que sejam criados Enfermeiros de Família, pois temem perder os seus privilégios feudais!
Já vem sendo tempo de Portugal seguir as boas práticas de saúde em vigor por essa Europa Civilizada, e impedir que a Ordem dos Médicos  arruine o SNS devido aos elevadíssimos salários e elevadíssimas horas extraordinárias, que vão enriquecendo os médicos e empobrecendo todo o restante SNS.    

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