quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O DISCURSO INFANTIL DE PASSOS COELHO!


DISCURSO EM CIRCUITO FECHADO DO 1º MINISTRO

Passos Coelho não consegue sair da armadilha com que tramou a economia portuguesa, as PME, os trabalhadores e demais cidadãos, e a própria soberania nacional.
Já não fala abertamente em mais austeridade, pois sabe que chegamos à "exaustão fiscal":  quaisquer aumentos de austeridade traduz-se em quebra de receitas fiscais  do Governo, para além dos efeitos colaterais já conhecidos de toda a gente: mais recessão, mais insolvências de PME, ainda mais desemprego.

No entanto não resistiu à tentação infantil de se querer vingar do Tribunal Constitucional, despejando  uma ameaça  sobre todos os cidadãos: o TC portou-se mal mas vocês vão pagar a fava!
A TROIKA pode ter um papel muito positivo se obrigar o Governo a suspender os contratos fraudulentos e criminosos das PPP, e as rendas milionárias da EDP . Dessa forma Passos Coelho poria de lado as suas birrices infantis e todos os contribuintes começariam a respirar de alívio.

E se a TROIKA obrigasse o Governo a "despejar" os baronetes dos gabinetes ministeriais, obrigasse os partidos a reduzirem em pelo menos 50% o nº de deputados, de autarcas, de Municípios, de empresas municipais fantasma, de observatórios , de associações dos amigos, ..., então a economia poderia respirar ainda mais aliviada e até teria recursos para investimentos públicos de alavanca ao investimento privado, e dessa forma surgirem projectos de investimento adequados na terra, no mar, na indústria de exportações e de substituição de importações.!

E se o Governo quisesse ser honesto e impusesse aos monopólios (EDP, GALP, ...) que os seus preços não poderiam ultrapassar os preços médios da UE, então as PME ficariam mais folgadas e até poderiam pagar um salário mínimo acima do limiar da pobreza.

Mas para inverter o caminho da recessão, é necessário tomar ainda uma medida essencial: descer o IVA (por que não uma taxa única de 18%), e aliviar os impostos aos cidadãos trabalhadores, nomeadamente dando um tratamento ao IRS análogo ao tratamento que é dado ao IRC: dedução dos custos de habitação, alimentação , saúde e educação ao rendimento colectável dos cidadãos (só assim a CRP seria respeitada).

Enquanto não for reposto minimamente o poder de compra dos cidadãos, ninguém se atreverá a investir, e logo não haverá criação de novos postos de trabalho (investir para vender a quem?).

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