quarta-feira, 17 de outubro de 2012

OS ERROS IMPERDOÁVEIS DESTE GOVERNO PSD / CDS !

I - A GESTÃO DANOSA DESTE GOVERNO PSD /CDS

A gestão "danosa" de uma empresa, arrasta-a para a falência: os trabalhadores ficam desempregados, os fornecedores ficam a arder, e a economia fica mais pobre. Para a empresa poder ser viável, os seus accionistas têm de primeiro despedir essa gestão danosa que a está a arruinar!
De igual forma, um Governo de impostores, como o é o actual governo PSD/CDS, arrasta o país para a falência: os cidadãos ficam sem poder de compra, as PME não vendem e têm de reduzir o nº de trabalhadores ou mesmo fecharem a porta, as receitas fiscais caiem e os encargos sociais globais  do país sobem, ao mesmo tempo que os problemas  défice orçamental e da dívida soberana se agravam!
A única hipótese  de o país se tornar viável, pressupõe  a demissão imediata e urgente  do Governo que conduz deliberadamente o nosso país para o desastre económico-social. 
O PR não pode comportar-se como Pilatos! O PS não pode esperar que fiquemos no abismo para termos eleições antecipadas. A CGTP, a UGT, as Confederações Patronais, não podem ficar de braços cruzados à espera que o desastre aconteça! Se todos ficarem pasmados, o país e os portugueses são mesmo conduzidos para o abismo económico-social por este governo de impostores lunáticos!

Vejamos se não devemos proteger a economia da gestão danosa deste Governo:

1- Vitor Gaspar versão 2012:
-falhou quanto às medidas de austeridade que nos impôs em 2012: com o corte dos rendimentos aos trabalhadores e reformados, as receitas fiscais diminuíram e o défice orçamental em vez dos 4,5 previstos e prometidos, acusou um valor próximo dos sete por cento! Mas entretanto com as medidas avançadas por Vitor Gaspar, milhares de PME faliram, milhares de famílias foram para a insolvência, e o desemprego subiu em flecha;

2- Vitor Gaspar versão 2013:
-está a querer fazer mais do mesmo em 2013, mas agora recorrendo à subida generalizada do IRS!
- tal situação irá levar-nos a maior recessão, a qual pode ser bem superior aos 2,3% já admitidos pelo Governo e UE!
 Claro que a subida do IRS, as sobretaxas, as subidas dos preços dos combustíveis e dos serviços públicos em geral, vão "secar" o rendimento disponível dos trabalhadores e reformados. O seu poder de compra vai baixar significativamente, e logo vamos ter muito mais do mesmo: mais uns  milhares de PME a irem à falência, mais uns milhares de famílias a caírem na insolvência, mais crescimento em flecha do desemprego, mais défice orçamental (pois o IRS não é recebido quando as PME fecham e os trabalhadores ficam no desemprego, e o IVA desce quando as empresas não conseguem vender os seus produtos!), mais dívida (pois não ganhamos nem para os juros.
3- Vitor Gaspar versão 2014:
Será mais do mesmo, agora atacando o Governo o que lhe resta atacar: os serviços públicos  e seus trabalhadores, e os mesmos de sempre, os reformados!
Depois da "subida enorme de impostos" relativa ao orçamento 2013, é preciso estar-se mesmo de cabeça perdida para liquidar agora os serviços da saúde, Ensino e segurança Social públicos!
Os contribuintes começam a fazer a pergunta: PAGAR IMPOSTOS PORQUÊ E PARA QUÊ, se o Estado os utiliza apenas para cobrir buracos orçamentais feitos pelos grandes interesses económicos que enchem a pança á mesa do orçamento?
O certo é que por essa via da espoliação dos rendimentos de quem trabalha e dos reformados a recessão económica agravar-se-á, e as receitas fiscais continuarão a diminuir a par do PIB, sendo que para evitar a subida das despesas sociais inerentes ao gigantesco desemprego provocado por esta lunática política financeira do governo, Portugal poderá ficar mundialmente conhecido pelo "PAÍS DA SOPA DOS POBRES"!

II - OS ERROS IMPERDOÁVEIS DESTE GOVERNO PSD / CDS
1. Desde logo não ter sabido dar ouvidos ao Conselho Económico Social, o qual aconselhou desde sempre a necessidade imperiosa e prioritária da renegociação da dívida soberana: prazos e taxas.
Se o tivesse feito o país teria poupado milhares de milhões de euros em juros, e a TROIKA /UE ficariam cientes da realidade económico-financeira do país e tinham duas hipóteses:
  - ou assumiam publicamente que queriam afundar o país económica e socialmente falando;
  - ou assumiam as suas responsabilidades pela componente especulativa da dívida soberana e anulavam inclusive parte da mesma, como forma de viabilizar o  nosso paíos;
2. Atacar  porcamente e feio, sempre nos mesmos "mexilhões" nos sacrifícios exigidos:
   - os trabalhadores em geral, (aos quais teve o cuidado de retirar o máximo de direitos sócio-laborais com o colaboracionismo vergonhoso do Proença da UGT );
   - os reformados com rendimentos brutos a partir de 1350 euros, taxando-os com uma dita "taxa de solidariedade", que mais não é que um imposto em cima de outro imposto (uma vergonha para o sistema fiscal da UE!). 
Ora qualquer família portuguesa não consegue sobreviver dignamente com rendimento disponível abaixo dos dois mil euros (bruto á volta dos 2500 euros). Para chegar a essa conclusão bastaria os ministros reunirem com as suas conjuges e fazerem contas (sem contarem com as despesas pagas por nós contribuintes).
Claro que o salário mínimo não é um salário digno desse nome, será uma esmola, pois nem para alugar um T0 chega, quanto mais para a alimentação, educação e saúde  da família! Não é por acaso que o salário mínimo europeu nos países membros do centro é de cerca de 2000 euros/mês.
Os trabalhadores e os reformados não aguentam mais, começam a suicidar-se, e os seus  filhos/netos começam a passar fome, para além de que não há trabalho para ninguém, e quem trabalha vive na angústia de ser despedido!
3. Não mexer significativamente nos rendimentos dos interesses económicos particulares sentados á mesa do orçamento: EDPs, PPPs, fortunas nos off shores dos vigaristas (todos do PSD) ligados ao buraco do BPN, ...
Ao mesmo tempo as empresas que têm maiores resultados, têm a sua sede fiscal  fora de Portugal , e por isso o nosso país perde mais uns largos milhares de milhões em IRC! Ora bastaria o Governo ameaçar os seus preços de monopólio cá dentro para essas empresas ganharem juízo e senso patriótico;
Cinicamente o Governo fala em reduzir o IRC, sabendo que apenas 5% das PME pagam imposto sobre lucros!
Para resolver o problema da fuga ao IRC bastaria o Governo decretar que (tal como acontece em sede de IRS) o calculo da matéria coletável para as pessoas coletivas resultaria de uma taxa aplicável sobre o seu colume de negócios /prestação de serviços (é isso que acontece no regime simplificado relativo aos empresários individuais), com o abatimento da respectiva dedução específica a qual poderia ser diferenciada por sectores: mais alta para os mais capital intensivos e mais baixa para os setores trabalho-intensivos). O regime simplificado de IRC generalisado a todas as empresas,  pouparia milhões ao Estado  em custos do pessoal (da área das finanças)   ao mesmo tempo que alargaria a base fiscal: todos pagariam imposto mas com taxa mais baixa.
4. O caso da Segurança Social é paradigmático: a resolução do problema da sustentabilidade sa segurança social não tem solução no quadro das práticas atuais. O Governo tem mesmo de, tal como sugerido para o IRC, estabelecer uma taxa de contribuição social para as empresas, aplicável ao seu volume de negócios / serviços, pois as empresas capital intensivas, com poucos trabalhadores mas que faturam  centenas de  milhões de euros, devem também contribuir adequadamente para a segurança Social.


III - CONCLUSÕES

1. Este Governo PSD/CDS está de facto a conduzir o país e os portugueses para o desastre económico-social: não escuta sequer o Conselho Económico Social, só dá ouvidos à TROIKA e à MerKel/Barroso, e não é capaz de defender na UE os interesses do nosso país;
 
2. Faz sempre mais do mesmo: espolia os rendimentos dos trabalhadores e dos reformados, conduzindo dessa forma a uma redução crescente do poder de compra, com as implicações já conhecidas, mas sempre agravadas: mais falências de PME, de famílias , mais desemprego, mais miséria, ..., menos receitas fiscais do Estado, mais dívida,  ...até à falência total do país!

3. Os deputados do PSD/CDS têm-se revelado dependentes da mão que lhes deu o lugar (os líderes respectivos dos partidos, e o PR revela-se impotente para decidir atempadamente parar com as canalhices do Governo.
Os cidadãos até se interrogam sobre o estranho poder que tem Passos Coelho e Gaspar, sobre Portas (será o caso dos submarinos?) , sobre o PR (será o caso do BPN ?), e sobre o traidor e colaboracionista Proença da UGT (terá tudo isso a ver com os dossier das secretas dominado por Relvas ?...).
A verdade é que este Governo sequestrou a democracia e está a conduzir o país para o HOLOCAUSTO GREGO, embora vá repetindo que estamos a seguir os passos da Irlanda e não a Grécia .

5. Por isso a conclusão é óbvia: demitir um Governo que é perigoso para a viabilidade do país e dos portugueses, é um dever ético e constitucional, plasmado no artº 21º da CRP. Não o fazer imediatamente é agravar o desastre económico social que este Governo está a provocar com a aplicação do orçamento 2013 e com as medidas adicionais "necessárias" , propostas pelo Governo à TROIKA, para  arrombar com os serviços públicos! 





 

2 comentários:

  1. Esqueceram-se de mencionar que este Governo é responsável pelo buraco de Ozono e a guerra na Chechénia.

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  2. Numa versão um pouco menos irónica aqui vai resposta.
    1- Não renegociar logo de inicio. Isso é disparate. Acha que a Troika ia querer renegociar ? Aliàs Seguro tentou isso. Levou com a Porta na cara. O Governo de Sócrates tinha acabado de assinar acordo e novo Governo voltava atras ?? Isso era perder a credibilidade. Mandavam-nos passear.

    A estrategia foi vindicada . O juro da Troika desceu de mais de 5% para 3,1% . Esqueceram-se de dizer essa parte !!!
    2- O Governo ataca sempre os mesmos ??!! A maior parte da despesa é com funcionários e pensões. Onde quer que o Governo poupe as centenas, milhares de milhões?

    3- Não mexer bas rendas excessivas. Mas esses contratos estão bem blindados como se viu agora no caso dos contratos swap. E o dinheiro poupado aí daria para reduzir a despesa como tem de ser feito ?

    Em sintese : É facil atirar bocas para o ar e enganar os ingénuos. Dificil é governar. Se fosse tão fácil resolver os problemas nacionais porque é que o PS não os resolveu ? O PS esteve seis anos no poder !!!!

    Os Portugueses deviam unir-se e apoiar a acção do Governo.
    Vamos poupar. Não hà opção.
    Mas não.
    Cada um puxa a brasa à sua sardinha , só dizem mal.., cada um agarra-se aos seus euros como se dosse ouro .., e depois acusam Coelho por nada correr bem.
    Pedro Passos Coelho é um heroi.
    A situação está mal ? Pois está !! Se a divida é gigantesca como queriam que o país estivesse ? A nadar em dinheiro ? Isso uma criança de 4 anos vê.

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