quinta-feira, 8 de novembro de 2012

AUSTERIDADE ECONÓMICA E SOCIAL : INCOMPETÊNCIA DOS GOVERNOS E INCOMPETÊNCIA DAS OPOSIÇÕES !


Os gregos (tal como Portugal) estão a ser mal liderados, seja  pelo Governo, seja pelas oposições!

Os  governos (Portugal, Grécia, Espanha) em vez de se unirem no interesse dos povos e países, estão a levar as economias, as PME  e as famílias à ruína e ao retrocesso económico-social e civilizacional, sabendo de antemão que os seus problemas centrais não ficam resolvidos (a carga financeira e a dívida excessivos e o défice orçamental, ainda ficam tendencialmente mais agravados) e vão ficando cada vez com menos capacidade de os resolver.
O problema determinante é mesmo a dívida e os seus juros excessivos, e enquanto esse problema não for bem resolvido não há solução, pois os juros excessivos COMEM os recursos orçamentais necessários ao funcionamento normal da economia!
Por isso os Governos devem procurar resolver primeiro e à cabeça o PROBLEMA DETERMINANTE (a dívida e seus juros), pois se querem cortar poder de compra aos cidadãos (cortar rendimentos, pensões, subir impostos, destruir serviços públicos venDAR recursos naturais soberanos ao capital estrangeiro) estão mesmo a PIORAR as condições de resolução do problema determinante!
Têm de uma vez por todas serem honestos e porem a TROIKA , o FMI. a UE, o BCE, a Merkel, perante as suas responsabilidades, evidenciando-lhes que sabem perfeitamente que o caminho da austeridade é o caminho que os CREDORES estão a impor para arrasarem com os DEVEDORES (historicamente não é novidade, já no faroeste, o grande proprietário e banqueiro, dava cabo dos pequenos proprietários endividando-os e não os deixando erguer a cabeça, para executarem as hipotecas e ficarem com as terras ).
As oposições em vez de andarem a fazer manifestações atrás de manifestações e greves atrás de greves, saibam impor de forma esclarecida a alternativa que se impõe aos governos: resolver o problema determinante de todas as desgraças, que é o problema da dívida excessiva e seus juros excessivos!
E se os governos não encetarem de imediato negociações sérias para a negociação da dívida e juros excessivos, devem então as oposições exigirem a IMEDIATA demissão desses governos, para evitar que a miséria e a pobreza cresça em cada dia que andam a brincar à austeridade!
Manifestações ou greves gerais só para capitalizar descontentamento é um INSULTO aos cidadãos indignados. Deve sim promover-se uma manifestação ou greve geral que só terminarão com o  objectivo único e conseguido, de demissão dos governos incompetentes e impostores, por forma a ser empossado, com mandato eleitoral, um governo que assuma a resolução do problema determinante.
Andar a brincar com a austeridade é arrasar a economia e arrastar os povos para o holocausto, e só ataca os sintomas deixando os países mais doentes e incapacitados para resolver o problema determinante.
Se os CREDORES estão de boa fé, têm de aceitar a renegociação da dívida, em montantes, prazos e taxas de juro! Se não estão de boa fé, e querem é arrasar com os países devedores, com as suas economias,  PME  e suas populações, então que passem bem, e de uma vez por todos digamos (Portugal, Espanha, Grécia, Itália ) ASSIM NÂO, e tenhamos a coragem de sair colectivamente do euro, e deixarmos a Alemanha a falar sozinha!
O dilema está bem claro: ou a UE envereda por políticas de coesão social e económica, ou o EURO só servirá para desgraçar cada vez mais os países membros de economia mais débil! 
A primeira medida a ser adoptada e que perca por tardia, é a UE autorizar o BCE  a financiar directamente os Estados Membros às suas taxas, para libertar esses países da carga usurária dos banqueiros que asfixiam o orçamento e a economia, e que permanece assassina para além dos pacotes de austeridade! As demais medidas têm a ver com a necessidade da Federação da UE, a criação dos EUE Estados Unidos da Europa) com eleição directa dos responsáveis políticos, e sua fiscalização pelo Parlamento respectivo!
Não faz sentido que existam cidadãos europeus a ganharem um décimo do que ganham outros cidadãos europeus, como é o caso dos portugueses em relação aos alemães, suíços, ...
Para sermos um colonato de mão de obra "marroquina" no seio da UE, então saia-se do EURO JÁ!

Sem comentários:

Enviar um comentário