domingo, 13 de janeiro de 2013

O PARTIDO QUE MELHOR DEFENDE OS INTERESSES DO PAÍS E DOS PORTUGUESES !

Nós eleitores portugueses, estamos confrontados com um Governo PSD/CDS saído de uma  campanha eleitoral fraudulenta: Passos Coelho e Paulo Portas  enganaram-nos  redondamente, para terem  o nosso voto esconderam as suas reais intenções, prometeram não subir impostos nem cortar rendimentos, mas uma vez no poder, demonstram apenas saber fazer o contrário do que prometeram.

E o Governo PSD/CDS já demonstrou estar apenas interessado em empobrecer o País, e em destruir a economia  interna, arrastando nesse propósito deliberado, as famílias portuguesas para o desemprego galopante e para a miséria económico-social: os adultos jovens e menos jovens são empurrados para a emigração forçada, e os que ficam têm de se submeter à "sopa dos pobres", promovida pelo próprio Governo PSD/CDS, que entrega às IPSS (próximas da igreja católica) mais de mil milhões de euros/ano, dos nossos impostos, para esse efeito ( por isso a hierarquia da igreja católica está politicamente anestesiada, e não reage ao enorme retrocesso social que está a ser imposto por este Governo).

O orçamento 2013 demonstrou que o Governo PSD/CDS apenas se propõe aprofundar a via da política económica ruinosa para o país, já adoptada em 2012: diminuição drástica do poder de compra de quem vive dos rendimentos do trabalho, com as consequências bem conhecidas: falência das PME por não conseguirem escoar os seus produtos, desemprego galopante, menores receitas fiscais, ...=> mais necessidade de aumento de impostos ...(é a espiral denunciada por Cavaco Silva, que nada faz para a travar, já que não demite o Governo preferindo ver a "Nau Catrineta" a afundar, dizendo, tarde demais, que "bem tinha avisado"! - temos portanto um PR que é um sábio, mas paraplégico no âmbito das suas funções constitucionais).

 O Conselho Económico e Social apontou o caminho da saída da crise ao Governo: renegociar prioritariamente a dívida soberana e seus juros sucessivos, pois sem isso, para nada adiantam as medidas de austeridade adoptadas, pelo contrário tudo piora: o país fica mais pobre, com menos capacidade de atacar o défice orçamental e a dívida soberana, e quanto mais tarde fizer o que já deveria ter feito (a renegociação da dívida) mais de joelhos ficaremos perante a TROIKA (tal e qual o caminho da Grécia).

Pelo contrário este Governo mostra-se inflexível no caminho que nos conduz ao abismo económico, e instrumentaliza inclusive a TROIKA para esse objectvo, como o demonstra a cumplicidade evidenciada pelo relatório da TROIKA, construído com base nos dados fornecidos por este Governo, que visa o desmantelamento do Ensino e Saúde Públicos, através de um corte de mais de 4 mil milhões de euros (metade do buraco fraudulento feito pelos barões do PSD no BPN, e que nós contribuintes imbecilmente estamos a pagar!).

E depois de tantos impostos (já somos o país da UE com salários mais miseráveis, e com os maiores impostos) o que sucede? Pois, como estamos cada vez mais pobres, não temos capacidade de pagar os milhares de milhões de juros da dívida soberana, a qual aumenta relativamente ao PIB. Idem aspas para o défice orçamental, pois as receitas fiscais vão pelo cano abaixo devido à ruinosa política de austeridade. Estamos então no "holocausto grego": sem empresas públicas que estão já em poder do capital estrangeiro, com a economia arrasada, com as famílias dos trabalhadores sem condições de sobrevivência, e totalmente dependentes e à mercê da TROIKA (tal como estão os trabalhadores e reformados Gregos há mais de dois anos).

Então põe-se a questão: que fazermos  perante o abismo económico-social para onde estamos a ser deliberadamente arrastados por este Governo PSD/CDS?

O Governo e o Parlamento estão dominados por Passos Coelho e Paulo Portas (os seus deputados fazem-lhes as vontades, mesmo sabendo que estão a destruir a economia do país). O PR não tem coragem de intervir , só vai avisando, que estamos cada vez mais no abismo, mas nem se atreve a invocar o parecer do Conselho Económico-Social.

O PCP (com a CGTP manietada pela sua estratégia partidária) procura capitalizar o descontentamento da desgraça de quem trabalha ou trabalhava, faz manifestações e greves inconsequentes, e continua tudo na mesma e cada vez pior, e o caminho do PCP é a contínua derrota dos trabalhadores e reformados que vão ficando sempre pior!

O PS só pensa em ser o partido mais votado. face à derrota eleitoral do PSD / CDS provocada pelo descontentamento dos eleitores, mas nada mais: não obstaculiza efectivamente esta política económica e social desastrosa para o país, para a economia  e para as famílias portuguesas, levada a cabo pelo PSD/CDS.

O BE parece ser efectivamente o único partido político preocupado a sério em parar de imediato esta política de empobrecimento do país e de enorme retrocesso social para as famílias trabalhadoras , assumida deliberadamente por este Governo PSD/CDS que, custe o que custar, nos está a conduzir ao holocausto grego (não fora as medidas adoptadas pelo BCE, que baixaram os juros dos mercados financeiros, e já estaríamos a arder no inferno!), agravando ao mesmo tempo todos os problemas: défice orçamental, dívida soberana, desemprego galopante!

O BE tem defendido a aplicação dos pareceres do Conselho Económico-Social para a prioridade da imediata renegociação da dívida soberana , e para além disso o BE é também (ao contrário do PCP) um partido político europeísta, no sentido em que considera positiva a nossa presença na UE, mas exigindo a prática consequente pela UE da solidariedade e de medidas concretas de  coesão económico-social em favor dos países de economia mais débil na UE, como é o caso de Portugal.


De facto o Bloco de Esquerda insiste numa solução consonante com a defendida pelo Conselho Económico-Social, a qual passa pela renegociação da dívida e pela promoção do crescimento, reduzindo a "asfixia" fiscal, salientando que o rumo actual " com passos mais lentos ou mais rápidos, é o caminho para o precipício".


Então começa a ser tempo de nós eleitores começarmos a reconhecer que a verdadeira alternativa a esta política económica de desastre total para o nosso país é de facto assumida exclusivamente  pelo BE, partido que tem demonstrado pôr os interesses do país e dos portugueses acima dos seus interesses e da sua estratégia partidária. É importante que os eleitores comecem a dar sinais de que reconhecem a real alternativa do BE, como aquela que de facto defende melhor e efectivamente os seus interesses, seja ao nível interno do nosso País, seja ao nível da UE.

Caberá ao BE a necessidade de evidenciar junto do eleitorado, quer as suas opções de desenvolvimento sustentável para o nosso país, quer as suas opções de uma política europeia que consagre de facto a solidariedade e as políticas concretas de coesão económico-social entre os Estados membros, e demonstrar aos eleitores  que também defende e quer praticar uma democracia directa e participada, com a definição concreta de poderes pós eleitorais dos eleitores, única forma de ser parada a corrupção política, seja no Governo seja no Parlamento.
           

Sem comentários:

Enviar um comentário